quarta-feira, 29 de julho de 2009

Sacolas plásticas

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Esse é um tema que está tendo muita repercussão na mídia. Muito se fala sobre o (não)uso de sacolas plásticas, principalmente desnecessáriamente. E você sabe mais sobre esse assunto? Sabe porque deixar de usar sacolas plásticas?

A sacola plástica é um produto que começou a ficar mais popular na década de 1950. Naquela época era quase um artigo de status na sociedade. Donas-de-casa desfilavam com suas sacolas plásticas recém adquiridas em um supermercado. Mas nos últimos anos elas passaram a ser as vilãs do mundo. Hoje o discurso mudou e as sacolas plásticas estão sendo substituidas por sacolas de pano.




A palavra-chave disso tudo é a sustentabilidade. A sacola plástica não é nada ecológica, nem sustentável. É feita de material muito poluente e que demora cerca de 300 anos para se decompor na natureza. Vamos ter uma noçao disso em números:

No mundo inteiro são produzidas 500 bilhões de sacolas a cada ano!!!!!!
Vamos quebrar esse número: isso é equivalente a 1,4 bilhão por dia ou a 1 milhão por minuto no mundo.

No Brasil, 1 bilhão de sacolas são distribuídas nos supermercados todos os meses. Faz as contas aí na sua calculadora: são mais ou menos 66 sacolas para cada brasileiro por mês. Você acha que realmente precisa usar 66 sacolas por mês??? Cada uma vai ficar 300 anos na natureza para sumir do planeta e hoje produzimos 1,4 bilhão por dia!!!!


Tudo bem. Elas são muito úteis no mercado. São? Servem para colocar as compras no carro e depois do carro pro armário. Você acha certo produzir um material de 300 anos para fazer poucos trajetos de transporte? Será que não existem outras maneiras de se fazer isso? E o uso de sacolas recicláveis, ou uso de caixas de papelão? Que tal você utilizar sempre a mesma sacola de pano para isso e poupar 66 sacolas ao mês?






Ah, mas o supermercado ganha com o uso das sacolas. Não!!! Ele gera mais gastos e repassa isso aos produtos que você compra. Isso mesmo!!!! Quando você faz sua compra no mercado você está pagando pelas sacolas que você utiliza. Você acha caro os preços no mercado? Que tal obter desconto nas compras se você não utilizar as sacolas do mercado? Existem mercados no mundo que fazem isso!!!


Como exemplo, na Irlanda desde 2002 é utilizada uma cobrança por sacola utilizada e esse dinheiro é revertido em projetos ambientais. É simples e direto: quer poluir, vai pagar mais caro para isso! Aí qdo encosta no bolso do consumidor ele nota rapidinho a diferença. Enquanto isso, Inglaterra e Canadá inventaram um plástico com um aditivo oxidegradável, que acelera a decomposição do plástico. Mas esses países não adotam esse aditivo.





Faça a sua parte. Veja a quantidade de sacolas que você utiliza e se pergunte a necessidade delas. Tente economizar e colocar mais produtos e utilizar uma menor quantidade de sacolas. Você não consiguirá parar o consumo de sacolas de todos, mas pode parar o seu consumo. Leve essa idéia para seus conhecidos. Recuse o uso de sacolas nos mercados e leve consigo umas 3 sacolas grandes de pano que você verá que elas dão conta de transportar todas as suas compras.


A NATUREZA AGRADECE!!!


Lixo viajante

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Você que é um turista frequente ou até mesmo um profissional que vive viajando por aí, você já pensou na quantidade de lixo que você produz fora de casa?


Quando viajamos para a praia, por exemplo, acaba sendo inevitável não comer algo na areia, ou tomar um refrigerante num quisque. E todo esses resíduos que o turista produz vão (ou deveriam ir) para as lixeiras. Mas e quando eles não vão? Num dia de sol na praia, quantos palitos de sorvete você acha que acabam indo parar na areia ao invés de ir para uma lixeira? Eu faço todos esses questionamentos para você refletir no seu lixo e começar a se policiar quanto a finalidade dele.




Mas a função desse blog é muito mais do que trazer a tona os problemas, é também mostrar e sugerir soluções para eles. Eu não sei quanto a você, mas eu me sinto incomodado quando vejo algo poluindo o ambiente natural. Como posso andar em um calçadão na praia e olhar aquele papel no chão e ignorá-lo? Lanço aqui o desafio:


Mostre que você tem consciência de comunidade e sabe ter uma vida social. Já que o seu amigo não tem inteligência suficiente para jogar um papel no lixo, deixe explícito que você (diferente dele) é capaz de ir além, e pegar o papel dele e jogar fora!


Certa vez ví uma cena em um parque de Piracicaba que me deixou feliz. Dois caras adultos andando no parque e jogaram um papel de sorvete na grama. Logo atrás vinha uma família com o casal e uma menina de uns 4 anos. A menina correu, pegou o papel e levou até o rapaz e disse: "Menino, você deixou cair no chão, coloca no lixo!". Esse simples ato de uma crinça em sua plena ingenuidade levou ao chão o rapaz que não bastando isso ainda levou zoação do próprio amigo. Não sei se ele ainda joga papel no chão, até porque não podemos obrigar uma pessoa a deixar de ser ignorante. Já a menina, soube mostrar a todos ao redor que o caráter começa a se formar desde cedo.




A história é a seguinte: o turista viaja para outros lugares querendo conhecer algo novo, e não conhecer o que o turista comeu ou bebeu antes dele. Se você não gosta de ver lixo na sua frente, com certeza a solução para isso não é mudar de direção.


Não deixe seu lixo para os outros. Se estiver em um meio natural, como trilhas, cachoeiras, praias, guarde seu lixo para depois colocá-lo no seu devido lugar. Se estiver em um meio urbano, tenha paciência que na próxima esquina você irá encontrar uma lixeira. E isso serve para tudo, até mesmo para esse inofensivo papelzinho de bala. Tudo o que você faz conta. Aproveite e influencie quem está em seu convívio para fazer o mesmo. Sempre que viajar leve sempre uma sacola para jogar fora seu lixo e recolha o lixo dos outros também.

sexta-feira, 17 de julho de 2009

Turista Consciente

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O principio de ser turista é vivenciar um novo ambiente, novas comunidades, novas culturas. É aquela história que o turista leva um pouco do lugar onde esteve consigo de volta, seja em lembranças, fotos, aprendizado. Do mesmo jeito, o turista também deixa um pouco do seu “mundo” nesse local de destino, seja mostrando novas culturas para os nativos, ou mesmo deixando objetos, lembranças e até mesmo recursos financeiros. E porque esse turista não pode deixar algo mais? Não precisa ser mais dinheiro não. Todos têm algo para doar que é gratuito: o conhecimento.


O turista visita uma região desconhecida porque procura saber sobre novas culturas, conhecer lugares novos, enfim, mas ele também deveria procurar levar novas culturas e conhecimentos para esse lugar desconhecido. Pensando em todo esse contexto surgiu a idéia de levar o conhecimento ambiental para onde for o destino.


Ótimo, idéia na cabeça, agora vamos pensar na prática. Como um turista pode levar o conhecimento ambiental para outras pessoas? O que pessoas que nem conhecemos podem gostar de ver ou ouvir? Quando viajamos para algum lugar desconhecido pensamos logo em comprar lembrancinhas para nós e para os outros amigos e parentes da cidade natal. Então nós damos presentes para mostrar a cultura e o conhecimento do local onde estávamos em viagem. Pronto! É isso! Presentear alguém é uma forma de mostrar quem você é ou o que você sabe para outra pessoa. Sabe qual será o presente? Plantar uma semente na vida dessas pessoas. Exatamente, vamos plantar!!!


Quando viajo, acabo denegrindo o lugar. Por mais que tento ser sustentável, só a presença do homem no meio causa algum reflexo, como trilhas na mata, fabricação de lixo, uso de recursos hídricos, enfim. Se projetarmos isso em um turista não tão consciente esses fatores são inúmeros. Vamos devolver para esse local um pouco mais de natureza.


A proposta é plantar uma árvore onde você estiver. Uma muda de árvore é muito barata, variam de R$ 1,00 (mudas pequenas de 25cm) até uns R$ 30,00 (entre 1 ou 2 metros). Mas então irei viajar com uma muda dentro do carro por aí? Claro que não, em todas as cidades e até na estrada existem lugares onde vendem mudas. Se for visitar um parente distante, leve para ele uma muda e diga o valor que ela tem. Doe a ele essa consciência e faça esse parente adotar essa muda.


Para deixar claro essa idéia, você não precisa sair da sua cidade para ser um turista ou para doar uma muda. Visite seu amigo que mora próximo e leve um presente a ele. Leve uma muda que será o símbolo da amizade de vocês e da natureza. Daqui a 30 anos vocês podem se encontrar debaixo de uma árvore linda e relembrar os anos de amizade. Ou faça esse jogo com você mesmo, plante uma muda hoje e cuide do seu crescimento. Tenho o orgulho de voltar nesse canteiro com seus filhos ou amigos e dizer que você gerou essa vida, você plantou essa árvore.


Você já plantou quantas árvores na sua vida? Fica aqui a dica.

terça-feira, 14 de julho de 2009

Vamos fazer papel reciclado?!

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Muito se fala hoje sobre reciclagem e as primeiras coisas que vem a cabeça é: lata de alumínio e papelão. A reciclagem no Brasil é forte por um grande motivo: gera renda.

A reciclagem existe de duas formas: com a consciência de quem utiliza da matéria e não a descarta normalmente, separando para a coleta seletiva; e com o coletor desse material que necessita aumentar sua renda e recolhe das ruas e revende aos fábricas de reciclagem. Esses dois fatores são mais aguçados em países com renda mais baixa, principalmente pelo coletor do material reciclado.

Mas independente se sua cidade tem coleta seletiva ou se existe um coletor desse material, você precisa ter a consciência de realizar a reciclagem. Em sua casa você pode separar o lixo domestico naqueles tipos que já deve ter ouvido ou visto nas ruas: papel, metal, plástico, vidro e orgânico.


O que vemos hoje nas ruas e o que foi dito no começo dessa matéria é a coleta de latas de alumínio e papelão, por serem materiais que possuem o maior valor no mercado, além do ferro. Isso reflete a idéia que na verdade temos mais pessoas coletando esses materiais por questões financeiras do que consumidores conscientes. Mas esse já é um começo.

Agora e nós? Você se enquadra em qual grupo: consumidor consciente ou coletor? E porque não ser os dois? Isso mesmo!!! Tenha a consciência de utilizar e separar antes de descartar, depois pegar esse material separado e praticar realmente a reciclagem. Vamos aprender agora como realizar a reciclagem de papéis em pequenas e médias proporções.



Antes disso, só para termos uma noção desse gasto, um trabalhador de um escritório imprime em média 1200 páginas por mês, sendo que 21% delas vão para o lixo no mesmo dia que foram impressas!!! Ou seja, mais de 1/5 foi impresso e descartado no mesmo dia, principalmente utilizado para leituras fora do computador ou reuniões. Cerca de 40% do lixo em lixões e aterros é papel. Cada tonelada de papel reciclado poupa, em média:

- 60 eucaliptos adultos (conforme o processo industrial usado);
- 2,5 barris de petróleo;
- 50% da água usada na fabricação normal (ou 30.000 litros);
- o volume de cerca de 3 metros cúbicos nos lixões e aterros.

Ahh!!! Agora sim a reciclagem começou a fazer diferença pra você!!! Pois então, vamos aproveitar essa luz verde brilhando e vamos aprender a reciclar os papéis que você iria descartar no lixo. O interessante de fazer isso em casa é observar todo o processo da reciclagem.
Os materiais que serão necessários:
Papéis usados para reciclar. Pode ser embrulhos, folhas, impressos, jornais, etc. dependendo o tipo de material vai resultar em um tipo diferente de papel reciclado,
Liquidificador,
Bacia funda,
Peneira plástica de fundo plano ou tela em moldura de madeira. Importante ela caber no fundo da bacia.
Jornais e panos velhos.

Vamos para a prática. Como fazer o processo:
1. Com a própria mão, pique bem os papéis e separe eles por tonalidades de cor ou tipo diferente. Isso irá determinar o resultado final, mudando a aparência do papel reciclado. Coloque tudo em vasilhas e deixe de molho pelo menos por 24h. Se preferir, pode deixar por mais dias.
2. Coloque em torno de 01 xícara no liquidificador com até ¾ de água. Nesse processo iremos fazer a massa que resultará no papel. A água do liquidificador pode ser a mesma em que os papeis estavam de molho. O tempo no liquidificador dará a textura do papel final. Se misturar pouco dará pedacinhos maiores deixando um resultado mais rústico, e misturando mais ficando mais homogenia. Mas não bata muito no liquidificador que deixará o papel quebradiço.
3. Encha a bacia até a metade de água e despeje a massa do liquidificador. Com a mão misture tudo para não deixar acumular a massa de papel no fundo. Agora mergulhe a peneira devagar pela lateral de forma a peneirar a mistura de baixo para cima. Você notará que ficará presa na peneira a parte grossa dessa mistura. Aos poucos você conseguirá dosar a quantidade da mistura na peneira dependendo da qualidade que quiser ter do papel. Escoa bem a água da peneira para tirá-la da bacia.
4. Pegue a peneira e coloque em cima de um jornal para secar a superfície. Vá trocando esse jornal até secar bem. Utilize outro jornal e um pano para ir secando a parte de cima também.
5. vire a peneira com o outro lado para cima e bata para ir soltando a folha. A folha nesse momento tem que estar seca ao toque que ela sairá da peneira. Se ela não sair é porque ainda está úmida, então retorne a secar com jornais e panos.
6. depois de ter retirado a folha da peneira, coloque ela entre folhas de jornal e deixe secar até o dia seguinte. Pronto!!! Temos uma nova folha reciclada!!!


Todo esse processo feito de forma artesanal parece um pouco trabalhoso no começo, mas conforme vão saindo as folhas recicladas você irá se aperfeiçoando com a técnica e fará disso uma grande diversão.


Você também notará que a proporção dos ingredientes fará papéis diferentes em tonalidades e qualidades. Experimente triturar mais os papeis, ou menos... ou então misturar papéis vermelho com brancos... o resultado é sendo único!

Existem diversas receitas para fazer papel reciclado e todas darão ótimos resultados, mas não se esqueça do principal: a consciência ambiental de preservação que há por trás disso tudo.

Dê uma olhada no quadro para saber o que pode ser reciclado:

segunda-feira, 13 de julho de 2009

Tinta de terra

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Eu, assim como muitos por aí, quero sempre fazer tudo do próprio jeito. Pra que comprar pronto se podemos fabricar nós mesmos?
Pensei em dar uma reformada em minha casa, claro que aos poucos, colocando uma massa aqui e outra ali, pintando uma parede ou outra. Sem pressa, sem compromisso de perfeição (e também sem dinheiro pra pagar um pintor).

Partindo desses princípios pensei logo: vamos por a mão na massa, comprar uma lata de tinta e começar a pintura! A primeira surpresa veio logo, o preço da tinta. Meu Deus! Mas como é cara uma lata de tinta. E se quer fazer certo tem que ser tinta boa (e cara). Aí veio o pensamento ambiental... Mas a tinta é composta de quê? As tintas a base de látex, além do látex possuem em sua composição PVA (Álcool polivinilico), pigmentos (TiO2, CaCO3, etc.), corantes que são os responsáveis pela cor, dispersantes, antioxidantes, biocidas, água e etc. As tintas, assim como muita coisa ao seu redor, possuem componentes derivados do petróleo e outros componentes poluidores. Daí veio a solução:

Vou fabricar tinta menos poluidora e mais barata!

Qual será o componente base? O que temos de mais acessível no nosso planeta Terra? Isso mesmo... Terra!!!! E Água!!! Pronto, aí vai a receita:

  • 06 kg de terra vermelha peneirada,
  • 02 kg de cola branca e
  • 12 litros de água.
E o que mais? Mais nada... e ainda é possível obter várias tonalidades diferentes dependendo da cor da terra e da quantidade utilizada. Tá certo, gostei. Mas qual o custo disso? Bom, 06 kg de terra acredito que não é problema para conseguir. Os 02 kg de cola vende em lojas especializadas e até em papelarias comuns. Lá existem tubos grandes de 01 kg. E é só acrescentar água e mexer bem. Mas quanto custa??? Não sai mais que R$ 25,00. Pronto, temos uma tinta mais ecológica, bonita e barata.


Fica aqui a dica. Agora é com você aperfeiçoar essa receita e ir descobrindo novas tonalidade e usos.

Captação da água da chuva

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O mundo procura sempre evoluir. Procura sempre crescer, se modernizar. Mas temos que ter na consciência que tem outra palavra-chave que deve caminhar junto com essa evolução: “sustentabilidade”. Não basta consumir sem planejar a reposição desse consumo. Não basta somente extrair do meio natural, ainda mais recursos não-renováveis.

Pensando em âmbito geral, governantes e formadores de opinião pública devem exercer seu papel e procurar soluções e ações. Mas e nós? Ficamos esperando alguma solução? Pequenas medidas também podem mudar pequenas atitudes e certas atitudes é o fator principal para gerar mudanças. Talvez não podemos mudar um país inteiro ou uma cidade, mas podemos mudar um bairro, uma comunidade. O uso da água é algo que vem sendo discutido há muito tempo e sempre ficamos esperando a solução cair do céu. Na verdade, parte dessa solução realmente cai do céu, em forma de chuva, água útil para muitos fins, recurso que chega de graça para todos e o que fazemos? Jogamos tudo ralo abaixo.

A água da chuva não é potável por que em todo seu trajeto fica em contato com impurezas, mas continua sendo muito útil em muitos aspectos, como lavar o quintal, irrigar plantas, lavar roupa, descarga, enfim. Se for o caso, ainda pode submetê-la a uma boa filtragem e poder utilizá-la no banho ou na cozinha.

Bom, vamos para a prática. Como faço para captar a água da chuva? Para isso existem várias maneiras, desde a mais simples, de colocar vasilhas na saída da calha, como mais complexas, como um sistema de captação da chuva nos telhados e o armazenamento e distribuição interna na casa. De uma forma ou de outra, o maior valor de tudo isso é a iniciativa.

O ideal é já na construção da casa fazer todo o planejamento de captação dos telhados, a filtragem, o armazenamento em cisterna e a distribuição nas devidas torneiras pela casa, conciliando com a rede encanada de água tratada. Engenheiros e arquitetos irão falar que será preciso fazer alguns cálculos para ver se realmente é vantajoso captar água. Ora, existe um gasto inicial para implantar esse sistema, mas quanto custa a sua consciência limpa? Quanto custa o ato de fazer algo sadio para você e para a natureza? E como foi dito, existem várias maneiras de realizar essa captação de água da chuva e nenhuma delas chega a ser tão caro que nenhuma família possa fazer.





Alem de um sistema completo de captação de água, você pode fazer um sistema mais simples, utilizando a saída da calha do seu telhado e armazenado ela em recipientes reutilizáveis, mesmo que de pouca capacidade. Existem infinitas maneiras de fazer esse sistema, podendo ser até de custo zero.

Em uma residência familiar, o consumo de água tratada pode cair pela metade com o uso da água das chuvas, tendo em vista que o nosso país tem ótimos índices pluviométricos. E quais os benefícios reais disso tudo? Bom, primeiramente para o bolso do consumidor, que irá reduzir o consumo de água tratada e utilizar um recurso gratuito e acessível. Em segundo plano vem o uso responsável e sustentável de recursos. Em âmbito mais geral, diminuição de pontos de alagamentos e enchentes, já que a água da chuva não irá escoar num único momento e sim aos poucos, com o uso dentro de casa. Cada vez mais o homem impermeabiliza o solo, seja construindo, asfaltando, cimentando, enfim, e cada vez mais as águas chegam aos rios com maior quantidade. Uma forma governamental de apoiar essa medida de captação de água da chuva seria prefeituras diminuírem impostos prediais para construções que utilizam desse recurso. Faça a sua parte e mostre aos seus vizinhos que só existem vantagens. Primeiro mude sua casa, depois sua rua, depois o bairro e quem sabe a cidade. Tudo o que você fizer conta para o meio ambiente de alguma forma.